sábado, 24 de janeiro de 2015

Escritores e Gênios



 Não posso deixar de compartilhar esta palestra de Elizabeth Gilbert, realizada no TED em 2009.
 Não acompanho sua trajetória como jornalista e escritora. Sequer li seu livro autobiográfico Comer, Rezar, Amar (Eat, Pray, Love: One woman’s search for everything across Italy, India e Indonesia)  –  lançado em 2006, cujo retorno foi imediato e estrondoso. Apenas assisti a adaptação da obra para o cinema, dirigida por Ryan Murphy em 2010, o que nem garante seu talento e credibilidade, pois sabemos que este tipo de filme, alavancado por atores famosos e um roteiro que, muitas vezes, se afasta quase completamente do texto original, pretende tão somente “pegar uma carona” no já garantido sucesso.  Até aí, nada me preparou para a pessoa carismática e inteligente que Elizabeth parece ser. Com ironia e propriedade, ela discorre sobre o doloroso processo criativo (qualquer que seja), a pressão e o medo do fracasso depois de um avassalador sucesso e a conexão do artista com o divino. Vale!

 
 




Por Aline Andra


 
 


sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Oração celta


 


Que despertes para o mistério de estar aqui
e compreendas a silenciosa imensidão da tua presença.
Que tenhas alegria e paz no templo dos teus sentidos.
Que recebas grande encorajamento
quando novas fronteiras acenam.
Que respondas ao chamado do teu dom
e encontre a coragem para seguir-lhe o caminho.
Que a chama da raiva te liberte da falsidade.
Que a tua dignidade exterior reflita
uma dignidade interior da alma.
Que tenhas vagar para celebrar
os milagres silenciosos que não buscam atenção.
Que sejas consolado na simetria secreta da tua alma.
Que sintas cada dia
como uma dádiva sagrada tecida em torno do cerne do assombro.


 
(do livro Ecos Eternos, de John O'Donohue - Editora Rocco)








Por Aline Andra



quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

O milagre e as marés





 
A variação de distância entre o Sol e a Terra ocorre durante todo o ano assim como a proximidade da Lua também varia em relação à Terra, pois as órbitas existentes entre esses corpos são elipses. O sistema de marés, influenciado por essas mudanças, acaba se tornando muito complexo. Em determinados momentos, acontecem as harmônicas de maré, quando a água de determinado lugar fica muito baixa ou muito alta.
Na Coreia do Sul, entre as ilhas de Jindo e Modo, este fenômeno dá origem a um acontecimento original conhecido como “Milagre de Moisés”, por sua semelhança com a divisão do Mar Vermelho contada na Bíblia.
 Duas vezes ao ano, por uma hora e durante a maré baixa, uma passagem de 2,8 quilômetros de comprimento e 40 metros de largura abre-se no mar, unindo as duas ilhas por uma faixa de terra.
Conta a lenda que, certa vez, a ilha de Jindo foi atacada por tigres e todos os aldeãos correram para a ilha de Modo para buscar refúgio, exceto uma idosa indefesa que ficou para trás. Desesperada, ela orou a Deus e o mar foi repentinamente dividido. Assim ela escapou dos ferozes animais.
Atualmente, nos dias previstos entre abril e junho, um festival atrai milhares de turistas que acorrem ao local para usufruir da inédita experiência de “andar sobre a água" e descobrir os tesouros do fundo do mar.

















 Fonte das imagens e pesquisa: http://minilua.com 
                                                        www.mdig.com.br                 
                                                       


 
Por Aline Andra
 




quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Feliz Aniversário...

 
 

 

...para mim!
De um filme que assisti recentemente, ficou-me apenas a frase “envelhecer não é para covardes”. Pura e básica verdade. Realmente, não é tarefa das mais simples se olhar no espelho e se redescobrir na nova imagem que vai se transformando a cada dia. E, creia-me, minha vaidade - exceto alguns raros e quase desatentos momentos em que cedi às pressões - não se preocupa em negociar ou blefar a aparência física.
Preocupa-me, entretanto, que eu perca a vivacidade e o brilho do olhar. Que isso não aconteça!
Assim sendo, que venha essa nova etapa, contabilizada em números, cabelo que resolvi deixar grisalho (que me valeu a perplexidade de ser chamada de "senhora"), linhas de expressão no rosto e marcas na alma, mas que o bom humor e suas inúmeras variações estejam sempre por perto.

Nicole Pesce, ao piano, que o diga...

 
 




Por Aline Andra