sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Viagem no tempo: sacrifícios pela beleza - parte 2





No séc. 20, com o avanço dos recursos tecnológicos, os truques da indústria de cosméticos e o incentivo já massacrante da mídia, as mulheres passaram a se submeter a tratamentos prolongados, tão inventivos ou curiosos quanto os dos séculos anteriores e utilizar  geringonças estranhas para obter os resultados sugeridos pela moda.



 
 
O “congelamento” de sardas com dióxido de carbono era um tratamento popular na década de 30. Os olhos das pacientes eram protegidos com plugs herméticos e suas narinas eram vedadas, utilizando-se um tubo para a respiração.





O “permanente”, técnica usada para enrolar os cabelos, sendo realizado na Alemanha em 1929.




 Os secadores de cabelo eram assustadores.




 
 Usada nos anos 40, esta máscara era conectada a um aquecedor para estimular a circulação e rejuvenescer a pele.




 
 Esta cadeira de massagem era utilizada nos anos 40 para diminuir a flacidez após a perda de peso.




 
 Max Factor inventou este dispositivo em 1930 para a aplicação e correção da maquiagem.




 
 A máscara de gelo, também inventada por Max Factor, era confeccionada com cubos de plástico e tornou-se popular nos anos 40 ao ser adotada por muitas estrelas de Hollywood.




 
 Na mesma época, esta touca era usada para tornar a pele rosada, simulando as condições alpinas.




 
 As mulheres usavam máscaras de borracha para se livrarem das rugas.




 
 A máscara de frutas era muito utilizada em 1930.




Este aparelho com mola era colocado em torno do rosto para formar covinhas nas bochechas.
 
 
 


 Também dos anos 30, esta máquina de sucção funcionava com pontas de vidro, uma mangueira de borracha e uma bomba de vácuo para manter a pele lisa e sem manchas.




 
 Em 1940, as banhistas usavam capas como esta para se proteger do sol.





 

 
Fontes das imagens e pesquisa: http://fotos.br.msn.com
                                                         http://obviousmag.org

 




Por Aline Andra 


 

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Viagem no tempo: sacrifícios pela beleza - parte 1



Mariana in the South - Óleo sobre Tela
John William Waterhouse


A ditadura da beleza não é um fenômeno recente. A imposição pela busca dos padrões estéticos e comportamentais do momento sempre foi implacável. Das fundações da civilização aos tempos atuais, a estética representa uma forma de linguagem que define as sociedades.
Eis alguns exemplos:
Registros históricos garantem que no Egito Antigo, durante o séc. XIV A.C., a rainha Nefertiti se banhava todas as manhãs com água e carbonato de cal e esfregava o corpo com uma pasta de argila do rio Nilo para manter a pele macia e jovem. Para os cabelos, as mulheres egípcias aplicavam gordura de rabo de jacaré.





Na Roma Antiga, as mulheres usavam máscaras faciais durante a noite compostas de farinha, miolo de pão e leite de jumento para melhorar a pele. Durante o dia, utilizavam giz para manter a cútis mais clara, sais de antimônio para realçar os olhos e, pasmem, o suor dos gladiadores era coletado e vendido como eficiente cosmético. Além disso, o tratamento anti-idade era feito com a aplicação de placenta de vaca ainda quente ou uma mistura feita de genitais de vitela dissolvida em vinagre com enxofre. A urina também era utilizada como máscara facial ou para branquear os dentes.






 
Na Idade Média, o ideal de beleza era ostentar uma testa grande. Então, as mulheres usavam ingredientes como sulfeto de arsênico, cal viva, unguentos feitos de cinzas de ouriço, sangue de morcego, asas de abelhas, mercúrio e baba de lesma para depilar, polir e branquear a testa.




No séc. XVI, o pó de arroz surgiu como uma espécie de shampoo seco, usado no cabelo durante a noite, para na manhã seguinte ser eliminado com um pente, juntamente com a gordura e outras impurezas do couro cabeludo.
 

 


No início do séc. XVII, os aristocratas bebiam vinagre e suco de limão para manter a pele branca. Também se maquiavam com um pó branco (mistura de pó de arroz, talco e umas gotas de tintura de benjoim, que obstrui os poros). No caso das mulheres, o decote e as costas também eram recobertos com o mesmo pó. Veias poderiam ser traçadas com lápis azul para destacar a brancura da pele. Mais tarde, devido às epidemias que deixavam as pessoas naturalmente pálidas, a pele sem cor deixou de ser popular. Fazer com que as faces ficassem coradas e com aspecto saudável tornou-se o objetivo de todos.



Século XVIII


No séc. XVIII, o status estava relacionado à altura do cabelo. As mulheres usavam perucas e adornos imensos na cabeça. Nessa época, a máscara usada durante a noite para preservar a pele era de  ferro.





No séc. XIX, o método de eliminação das rugas chamava-se "esmaltado do rosto". Lavava-se o rosto com um líquido alcalino para aplicação de uma pasta, preenchendo as rugas. Por cima, colocava-se uma camada de esmalte feita com arsênio e chumbo, que durava cerca de um ano. Apesar da grossa espessura, a máscara podia rachar com os menores movimentos.

 

 
 
 
 

Fontes das imagens e pesquisa: http://quandovovoeramoca.blogspot.com.br
                                                         http://g1.globo.com
                                                         www.mulherviajante.com.br
                                                         http://commons.wikimedia.org
                                                         http://mulher.uol.com.br
                                                         http://paleet.adamogeva.no



Por Aline Andra
 
 
 

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

sábado, 25 de janeiro de 2014

Soon - Yes



 


Há alguns dias, acordei com a voz de Jon Anderson ecoando insistentemente dentro da minha cabeça. “Soon oh soon the light, pass within and soothe the endless night...”, música da banda muito amada em tempos idos e que fez parte da minha trilha sonora, mas há muito tempo estava esquecida.
O Yes, quem viveu os anos 70 certamente sabe, foi um dos maiores expoentes do rock progressivo. Teve várias formações de músicos excepcionais e se afirmou através de arranjos complexos com orientação erudita, alternância dos vocais com longas passagens de instrumentais criando uma atmosfera um tanto ou quanto dramática e apresentações ao vivo impactantes.
O motivo de ter me lembrado da música, não sei. Mas, com certeza, ainda acho que ela é de uma pungência absoluta. E talvez, apenas talvez, os momentos nunca passem, fiquem somente adormecidos...  



 
 
 
 
 
 

Por Aline Andra
 
 
 
 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Esculturas de areia




 
Dos fugazes castelos de areia da infância às imensas e detalhadas esculturas que utilizam técnicas mais elaboradas, estes artistas geralmente pouco conhecidos têm não somente talento e criatividade, mas um desprendimento admirável. Afinal, depois de um processo de criação que deve ser demorado e cansativo, eles expõem suas obras em museus a céu aberto para quem quiser e souber apreciá-las e  ao tempo que se encarregará de desfazê-las.



 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Fontes das imagens: www.pictime.com.br
                                     http://mazaaah.wordpress.com
                                     http://esculturadeareia.blogspot.com.br
                                     http://fottus.com
                                     www.cyberartes.com.br
                                     www.liveinternet.ru
                                     http://foto.maniaco.org
                                   
 

Por Aline Andra