Morreu
inesperadamente hoje, aos 46 anos, este excelente ator que começou a chamar
minha atenção em Perfume de Mulher (Scent of a Woman), um filme de 1992, com Al Pacino. Ainda muito jovem, marcou
presença com um desempenho que já prometia muito. Não nos decepcionou. Durante
seus vinte e três anos de carreira, ele provou sua versatilidade e competência
ao tomar posse de personagens que não conseguiríamos imaginar na pele de mais
ninguém.
Em 2005, Hoffman interpretou o papel-título do filme
biográfico “Capote”, pelo qual conquistou diversos prêmios, incluindo um Oscar
de Melhor Ator. Foi indicado por outras duas vezes à estatueta como Melhor Ator
Coadjuvante. Ele também foi um premiado ator e diretor teatral. Passou a fazer
parte da LABrinth Theater Company em 1995 e, desde então, dirigiu e atuou em
diversas produções Off-Broadway. Reconhecimentos mais do que merecidos. Vou
torcer para que sua vida pessoal e os motivos de sua morte não sejam por demais
esmiuçados pela imprensa. Afinal, o que importa - para quem o admirava - é que não
foi só o cenário cinematográfico que perdeu uma figura ímpar. Perdemos todos
nós.
Abaixo, uma lembrança de seu talento numa cena impagável do filme Ninguém é perfeito (Flawless) de 1999, com Robert de Niro.
Abaixo, uma lembrança de seu talento numa cena impagável do filme Ninguém é perfeito (Flawless) de 1999, com Robert de Niro.
Por Aline Andra
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