A voz desta jazzista,
compositora e instrumentista americana da Geórgia não é notada somente pela
comparação inevitável com Billie Holiday. Há tempos, Jô Soares disse numa de
suas jam sessions na Rádio Eldorado
paulista que “Billie tinha mel escorrendo pela garganta”. Uma das mais
perfeitas definições que já ouvi. A mesma doçura se percebe em
Madeleine, que começou a descobrir seu caminho aos quinze anos, apreciando os
artistas do boêmio Quartier Latin, em Paris, e depois participando dos grupos.
A atenção mais
expressiva chegou em 1996, com o seu primeiro álbum (Dreamland) e a partir daí aconteceu a fama. O que acho bastante
interessante, além de sua óbvia qualidade como cantora, é sua "rebeldia".
Introspectiva, gosta de isolamentos e silêncios e não segue os movimentos
típicos de quem quer uma carreira sólida com rapidez. Durante grandes
intervalos entre gravações de álbuns, ela volta às suas raízes, com
concertos em pequenos clubes e apresentações de rua ao redor do mundo. Segundo li, sua gravadora
já precisou contratar um detetive particular para encontrá-la. Ponto para ela!
Fonte da imagem:
Google
Fonte da pesquisa: www.madeleinepeiroux.org
Por Aline Andra
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