sábado, 1 de março de 2014

A estrada não seguida



 




Duas estradas divergiam em um bosque amarelo
e lamentando não poder seguir por ambas
e ser um só viajante, longamente eu permaneci
e olhei uma delas até o mais longe que pude,
para onde ela sumia entre os arbustos.

Então, segui a outra, igualmente bela
e tendo talvez clamor maior
porque era gramada e convidativa;
Embora quanto a isso, as passagens
houvessem lhes desgastado quase que o mesmo,

e ambas naquela manhã se estendiam
em folhas que nenhum passo enegrecera,
Oh, eu guardei a primeira para um outro dia!
Contudo, sabendo como um caminho leva a outro,
eu duvidei de que um dia voltasse.

Eu estarei contando isso com um suspiro
a eras e eras daqui:
Duas estradas divergiam em um bosque, e eu –
Eu escolhi a menos percorrida,
e isto fez toda a diferença.




The road not taken
 
Two roads diverged in a yellow wood,
and sorry I could not travel both
and be one traveler, long I stood
and looked down one as far as I could
to where it bent in the undergrowth;

Then took the other, as just as fair,
and having perhaps the better claim
because it was grassy and wanted wear,
though as for that the passing there
had worn them really about the same,
 
And both that morning equally lay
in leaves no step had trodden black.
Oh, I kept the first for another day!
Yet knowing how way leads on to way
I doubted if I should ever come back.

I shall be telling this with a sigh
somewhere ages and ages hence:
two roads diverged in a wood, and I,
I took the one less traveled by,
and that has made all the difference.


Robert Frost






Por Aline Andra

 
 


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