Já doente há bastante
tempo e sem conseguir “desembrulhar suas memórias”, ele não mais escrevia e
vários foram os boatos, mas hoje foi confirmada a morte, aos 87 anos, desse
escritor que se fez presente de forma avassaladora na vida de muitos.
Não creio que tenha
existido na literatura latino-americana outro artesão da palavra tão criativo e
tão influente. Na minha trajetória como leitora, ele foi uma maravilhosa
descoberta. Suas histórias fantásticas me ajudaram a entender que a realidade
tem muitas facetas e pode sim ser percebida e vivida diferentemente e sem prejuízos
por cada pessoa que queira investir um tanto de imaginação e delicadeza.
Nem sei mais quantas
vezes já reli sua obra, mas tenho certeza de que o mistério e o encantamento
que sinto serão sempre renovados. Talvez não por acaso ele tenha desejado, antes de ser escritor, ser mágico.
Que o genial Gabo esteja em paz.
"se deixou
levar por sua convicção de que os seres humanos não nascem para sempre no dia
em que as mães os dão à luz, e sim que a vida os obriga outra vez e muitas
vezes a se parirem a si mesmos."
Em: O amor nos
tempos do cólera
Por Aline Andra
Segundo a minha amiga Morais, ele "foi escrever nas estrelas"...
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