quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Chamas eternas




 
Em um parque localizado no estado americano de Nova York, uma misteriosa chama queima por trás de uma queda d’água em uma espécie de câmara natural. Durante muitos anos, o fenômeno – considerado único no mundo – foi atribuído à presença de espíritos da floresta ou qualquer outra explicação de cunho sagrado, até que se descobriu existir um vazamento de gás natural que alimenta permanentemente o fogo.



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Localizada na Turquia, no Parque Nacional de Olympus (na província de Antalya), a chama que queima há mais de dois mil anos é abastecida pelo gás metano. Dela pode ter sido originado o mito da Quimera, que teria aparecido na Grécia durante o século VII a.C. Segundo a versão mais conhecida da lenda, tratava-se de um monstruoso fruto da união de Equidna - metade mulher, metade serpente - com o gigante Tífon. De acordo com outros relatos seria filha da hidra de Lerna e do leão de Neméia, os quais teriam sido mortos por Hércules. A descrição comum retrata-a com cabeça de leão, torso de cabra e parte posterior de dragão ou serpente. Criada pelo rei da Cária, teria arrasado este reino e o de Lícia com o fogo que lançava continuamente. Tal suplício só findou, quando o herói Belerofonte, montado no cavalo alado Pégaso, conseguiu matá-la. A representação plástica mais corrente da Quimera é a de um leão com uma cabeça de cabra na espádua. A referida representação foi também a mais comum na arte cristã medieval, que fez dela um símbolo do mal. Ao longo do tempo, passou a designar-se genericamente por quimera todo o tipo de monstros fantásticos usados na decoração arquitetônica. Na linguagem popular, o termo remete para qualquer composição fantástica, absurda ou monstruosa, formada pela mistura bizarra de elementos diversos. O  local também chamado de Monte Quimera já foi descrito por “ter um fogo que não morre nem pelo dia e nem pela noite".





 
O Monte Wingen, também conhecido como Montanha Ardente, está localizado na Austrália e possui uma mina de carvão em seu interior. Acredita-se que o fogo começou graças a um relâmpago ou a outro fenômeno natural porque, segundo pesquisas, a Montanha já queima há pelo menos seis mil anos! O fenômeno já era conhecido pelos aborígenes muito antes que os primeiros europeus começassem a explorar a região.
 
 

 
caverna

Em Taiwan,  vários vulcões de lama são os responsáveis por criar o fogo eterno desse local. Ao contrário do que o nome sugere, não se trata de uma caverna, mas sim de um lugar a céu aberto que possui uma pequena piscina de água e um buraco do qual sai gás metano. O local foi descoberto em 1701, por um monge, o que nos diz que o  fogo já queima por trezentos e doze anos.
 
 




Dizem que por volta de 1688, em Brennender Berg, na Alemanha, um pastor de ovelhas acendeu uma fogueira próxima à montanha onde a chama se encontra; o fogo se alastrou  e dura até hoje. Trata-se de um local que possui uma mina de carvão subterrânea, a qual serve de fonte para a combustão.


 

baba
 
Baba Gurgur é uma fogueira que se encontra acima de um enorme campo de petróleo, no Iraque, e que é abastecida pelo gás que flui através das rochas. Lendas dizem que mulheres grávidas visitavam o local quando queriam ter um menino. Além disso, há indícios de que o local seja o lugar onde o rei Nabucodonosor jogou três judeus que se recusaram a venerar uma estatueta de ouro, de acordo com uma passagem bíblica. Talvez esta seja a chama mais antiga, já que ninguém sabe ao certo quando ela começou a queimar.





O deserto de Karakum, no longínquo Turcomenistão, esconde uma cratera, de 60 metros de diâmetro e cerca de 20 metros de profundidade que pode ser avistada a quilômetros de distância. Não por causa do seu tamanho (relativamente grande), mas porque ali, no seu interior, chamas e labaredas ardem ininterruptamente há cerca de 40 anos.
Parte da antiga União Soviética, o Turcomenistão foi um dos territórios que o governo de Moscou utilizou como laboratório nuclear. Geólogos cavaram uma cratera para estudar o solo da região, rico em petróleo e gás natural. Na ocasião, a fim de bloquear a saída de gás metano encontrado no local, os cientistas decidiram atear fogo na cratera. As chamas, porém, se mantiveram acesas e assim continuam até hoje. De tão intensas, sua luz pode ser avistada inclusive durante o dia. O malfadado experimento, claro, virou atração turística do país. Mas a "Porta do Inferno" é motivo de preocupação para o governo local, que teme pela segurança e a saúde dos cerca de 350 habitantes da vila de Derweze, a algumas centenas de metros da cratera.











Fonte das imagens e pesquisa: Google
                                                        http://casavogue.globo.com
                                                        http://minilua.com

 




Por Aline Andra




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