quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Viagem no tempo: história dos brinquedos - parte 2




Óleo sobre tela - Portinari


Bem distantes ainda dos avanços tecnológicos e dos produtos industrializados repetitivos, os brinquedos de antigamente além de preservarem a inocência por mais algum tempo, representavam a cultura de um povo em um determinado período histórico.
 

 


BOLHAS DE SABÃO

No séc. XVII era divertimento frequente na França, onde recebeu o nome de Bouteilles, uma referência às garrafas que armazenavam o líquido feito com água e sabão e, às vezes, com uma pitada de açúcar para aumentar a consistência.
 

 

 
 
PERNAS-DE-PAU

Os romanos inventaram as pernas-de-pau para atravessar terrenos alagados. Alguns indícios mostram que também foram usadas por agricultores na colheita de frutas, principalmente na Itália. A partir da Idade Média, incluídos nas artes circenses, tornaram-se divertimentos populares.
 

 

 
BILBOQUÊ

Também chamado “embola-bola”, o bilboquê originou-se de um utensílio similar que servia para que os ourives carregassem os delicados pedaços de folhas de ouro.
Na França, o bilboquê era um dos brinquedos favoritos do rei Henrique III (1551-1589) e esteve em moda na corte de Luís XIV (1638-1715).
 

 

 
ESTILINGUE

No período neolítico, o homem já utilizava o estilingue, também chamado de atiradeira ou baladeira, para lançar bolas de argila e pequenas pedras. Foram encontrados alguns, datando de 6.500 anos A.C., em sítios arqueológicos na Turquia.
Os portugueses conheceram o estilingue na Índia e o trouxeram para o Brasil na época do descobrimento, como arma de arremesso. Acabou virando brincadeira de crianças que costumavam atirar mamonas nos passarinhos ou fazer competições de arremessos à distância.
 
 
 

 
IOIÔ

Na China, há 3.000 anos, já havia delicados ioiôs de marfim, com cordões de seda e na Grécia, foram encontrados dois ioiôs de pedra de 2.500 anos.
Como divertimento nas cortes europeias, os ioiôs eram decorados com joias e pedras geométricas e, quando girados, seus desenhos formavam figuras.
O ioiô chegou às Filipinas provenientes da China. No séc. XVI, caçadores os usavam para atordoar as suas presas, uma ideia similar à do bumerangue australiano.
Em 1928, Donald F. Duncan viu o ioiô nas mãos de um jovem imigrante filipino, que trabalhava em um hotel. Pedro Flores havia trazido o brinquedo na mala e o tinha registrado nos Estados Unidos com o nome de Flores Yo-Yo. Duncan, com visão empreendedora, percebeu o potencial do brinquedo, comprou os direitos de Flores e começou a fabricar o Duncan Yo-Yo. O sucesso foi imediato.
Em 1992, o ioiô foi para o espaço nas mãos do astronauta americano Jeffry Hoffman, na espaçonave Atlantis.
 

 

 
PETECA

Quando os portugueses chegaram ao Brasil, viram os índios brincando com uma trouxinha de folhas amarradas a uma espiga de milho. Chamavam o objeto de Pe’teka, que em tupi significa “bater”.
A brincadeira foi passando de geração para geração e tornou-se um esporte. Nos jogos olímpicos de 1920, realizados em Antuérpia, na Bélgica, os atletas brasileiros levaram a peteca para divertimento nos intervalos das competições. Atletas e técnicos de outros países ficaram encantados com a novidade. As regras para o jogo foram criadas em 1932 por Perrenoud Teixeira de Souza e a peteca foi oficialmente reconhecida como esporte pelo Conselho Nacional de Desportos em 1985.
 

 

 
 
CARRINHOS DE ROLIMÃ

Surgiram nas décadas de 60 e 70 e eram feitos de madeira com quatro rodinhas. Hoje, o carrinho de rolimã deu lugar ao patinete, ao skate e aos patins.
 

 

 
FUTEBOL DE BOTÃO

Foi inventado pelo carioca Geraldo Décourt, em 1930. Ele começou a jogar usando os botões das cuecas. Depois, passou a usar os botões das calças do uniforme escolar, o que fez com que o jogo fosse proibido na sua escola.
 
 

 

 

Fontes das imagens e pesquisa: Google
                                                          http://van-refletindoaeducacão.blogspot.com.br
                                                          http://vanderlenepazza.blogspot.com.br

 

 

 
Por Aline Andra

  
 

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