estou escondido na
cor amarga do
fim da tarde. sou
castanho e verde no
campo onde um
pássaro
caiu. sinto a terra
e orgulho
por ter
enlouquecido. produzo o corpo
por dentro e sou
igual ao que
vejo. suspiro e
levanto vento nas
folhas e frio e eco.
peço às nuvens
para crescer. passe
o sol por cima
dos meus olhos no
momento em que o
outono segue à roda
do meu tronco e, assim
que me sinta
queimado, leve-me o
sol as cores e reste
apenas o odor
intenso e o suave
jeito dos ninhos ao
relento
*grafia do texto
original
valter hugo mãe
Por Aline
Andra
Nossa Belíssimo !!!
ResponderExcluirMuito lindo !!!!
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