O guarda-noturno
Eles não usavam,
como os vigilantes de hoje, as guaritas que agora vemos nas esquinas
dos bairros. Eram profissionais autônomos cadastrados pela Polícia Civil.
Circulavam o tempo
todo a pé ou de bicicleta, geralmente em duplas, e costumavam cortar o silêncio da madrugada com o longo silvo dos apitos.
Isso atestava sua presença para intimidar os malfeitores e tranquilizar os
contribuintes voluntários. Estes ganhavam, além de segurança, uma plaquinha colocada
na fachada das casas, identificando quem pagava pelo serviço.
A telefonista
As centrais
telefônicas eram comuns até a década de 80 quando a digitalização do serviço
começou a ser implantada. Apesar de ainda
existir a profissão de operadora de telefonia, em empresas médias ou de grande
porte, fazendo a distribuição das chamadas para o ramal desejado, a função está
em extinção.
O transportador de
toras
Antes da utilização
de caminhões ou barcos, homens flutuavam pelos rios em cima das toras de
madeira para levá-las até o destino final.
O leitor
Iniciada no séc.
XIX, a atividade consistia em ler jornais ou mesmo livros inteiros, em voz
alta, ao longo da jornada de trabalho como forma de aliviar o tédio das tarefas
repetitivas. O profissional era colocado em uma altura acima dos demais para
que sua voz se sobrepusesse e, curiosamente, era contratado pelos funcionários
e não pela empresa.
Os ambulantes
Vendedores
circulavam pelas ruas oferecendo mercadorias diversas, principalmente produtos
artesanais ou hortifrutigranjeiros cultivados ou criados em seus próprios
quintais. Os mascates viajavam de cidade em cidade vendendo em domicílio e a prazo para uma clientela regular.
O sapateiro
A profissão de sapateiro
ainda não está extinta, mas já são raras as oficinas de consertos gerais e até
mesmo confecção sob medida de calçados.
O transportador de
carga
Antes do transporte especializado em mudanças e cargas menores ficar tão acessível, homens carregavam, nas costas ou em veículos e equipamentos rudimentares, os pertences dos que os contratavam para a tarefa.
O engraxate
Atividade muito
comum em todos os pontos movimentados das cidades. Geralmente praticada por meninos,
que com suas caixas de madeira ou uma cadeira fixa, colaboravam desde cedo nas
despesas familiares.
O amolador de facas
e tesouras
Serviço oferecido e
bem recebido por um profissional que se estabelecia em ruas residenciais
durante algumas horas e chamava a atenção dos moradores com um som
característico ao tocar melodias em uma flauta de cinco tubos ou com a fricção
dos metais.
EXCELENTE PESQUISA E FOTOS .... NÃO CONHECIA A DO LEITOR ....
ResponderExcluirLi esta parte no passado onde fiquei depois de ler a Parte I... Quero voltar não!
ResponderExcluir....e a máquina a substituir o homem,e até que ponto isto é positivo???
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