sábado, 10 de maio de 2014

Viagem no tempo: profissões do passado - parte 2


 

O guarda-noturno

Eles não usavam, como os vigilantes de hoje, as guaritas que agora vemos nas esquinas dos bairros. Eram profissionais autônomos cadastrados pela Polícia Civil.
Circulavam o tempo todo a pé ou de bicicleta, geralmente em duplas, e costumavam cortar o silêncio da madrugada com o longo silvo dos apitos. Isso atestava sua presença para intimidar os malfeitores e tranquilizar os contribuintes voluntários. Estes ganhavam, além de segurança, uma plaquinha colocada na fachada das casas, identificando quem pagava pelo serviço.

 
 
 
 
A telefonista

As centrais telefônicas eram comuns até a década de 80 quando a digitalização do serviço começou a ser implantada. Apesar de ainda existir a profissão de operadora de telefonia, em empresas médias ou de grande porte, fazendo a distribuição das chamadas para o ramal desejado, a função está em extinção.
 

 
 
O transportador de toras

Antes da utilização de caminhões ou barcos, homens flutuavam pelos rios em cima das toras de madeira para levá-las até o destino final.
 

 
 
 
O leitor

Iniciada no séc. XIX, a atividade consistia em ler jornais ou mesmo livros inteiros, em voz alta, ao longo da jornada de trabalho como forma de aliviar o tédio das tarefas repetitivas. O profissional era colocado em uma altura acima dos demais para que sua voz se sobrepusesse e, curiosamente, era contratado pelos funcionários e não pela empresa.

 

 
 
 
 
 
Os ambulantes

Vendedores circulavam pelas ruas oferecendo mercadorias diversas, principalmente produtos artesanais ou hortifrutigranjeiros cultivados ou criados em seus próprios quintais. Os mascates viajavam de cidade em cidade vendendo em domicílio e a prazo para uma clientela regular. 


 

 
O sapateiro

A profissão de sapateiro ainda não está extinta, mas já são raras as oficinas de consertos gerais e até mesmo confecção sob medida de calçados.
 
 
 
 
 
 
O transportador de carga
 
Antes do transporte especializado em mudanças e cargas menores ficar tão acessível, homens carregavam, nas costas ou em veículos e equipamentos rudimentares, os pertences dos que os contratavam para a tarefa.





 
O engraxate
 
Atividade muito comum em todos os pontos movimentados das cidades. Geralmente praticada por meninos, que com suas caixas de madeira ou uma cadeira fixa, colaboravam desde cedo nas despesas familiares.


 

 
O amolador de facas e tesouras
 
Serviço oferecido e bem recebido por um profissional que se estabelecia em ruas residenciais durante algumas horas e chamava a atenção dos moradores com um som característico ao tocar melodias em uma flauta de cinco tubos ou com a fricção dos metais.  
 
 
 
 


 
Fontes das imagens e pesquisa: http://o riodeantigamente.blogspot.com.br
                                                         http://lisboanoguiness.blogs.sapo.pt
                                                         http://profissões.web.simplesnet.pt
 

 

Por Aline Andra
 
 


3 comentários:

  1. EXCELENTE PESQUISA E FOTOS .... NÃO CONHECIA A DO LEITOR ....

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  2. Li esta parte no passado onde fiquei depois de ler a Parte I... Quero voltar não!

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  3. ....e a máquina a substituir o homem,e até que ponto isto é positivo???

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