Acho que a opinião
sobre Ivan Lins é unânime: ele é apenas o Máximo!
Feliz fruto de uma
geração turbulenta e questionadora, lá se vão quarenta e cinco anos de carreira! Do tempo em que já tendo o que dizer,
barbudo e com a voz acima do tom cantava Madalena
e Meu país, algumas coisas mudaram
e para melhor.
Com repertório
sofisticado que reflete seu pensar, trejeitos e quase transes que demonstram
sua intensa paixão pela Música e sua integridade com seus
parceiros e com sua trajetória de vida, me fica a impressão de que Ivan é daqueles que
transformam tudo que tocam em ouro.
De seus “cantares”,
acho que a que melhor o dimensiona é a canção Daquilo que eu sei.
“Daquilo que eu sei
Nem tudo me deu
clarezaNem tudo foi permitido
Nem tudo me deu certeza...
Daquilo que eu sei
Nem tudo foi proibido
Nem tudo me foi possível
Nem tudo foi concebido...
Não fechei os olhos
Não tapei os ouvidos
Cheirei, toquei, provei
Ah, eu usei todos os sentidos
Só não lavei as mãos
E é por isso que eu me sinto
Cada vez mais limpo!
Cada vez mais limpo!
Cada vez mais limpo!”
Escolhi Setembro (Ivan Lins, Vitor Martins e
Gilson Peranzetta) pela sua harmonia e como um voto de que este mês seja
especial e pleno de boas novas para todos nós.
Com Ivan Lins e Marco
Brito nos teclados, Téo Lima na bateria, Nema Antunes no baixo e João Castilho
na guitarra e violão.
Por Aline Andra
Muito lindo .....
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