Não posso deixar de
compartilhar esta palestra de Elizabeth Gilbert, realizada no TED em 2009.
Não acompanho sua
trajetória como jornalista e escritora. Sequer li seu livro autobiográfico Comer, Rezar, Amar (Eat, Pray, Love: One woman’s search for everything across
Italy, India e Indonesia) – lançado em 2006, cujo retorno foi imediato e
estrondoso. Apenas assisti a adaptação da obra para o cinema, dirigida por
Ryan Murphy em 2010, o que nem garante seu talento e credibilidade, pois
sabemos que este tipo de filme, alavancado por atores famosos e um roteiro que,
muitas vezes, se afasta quase completamente do texto original, pretende tão
somente “pegar uma carona” no já garantido sucesso. Até aí, nada me preparou para a pessoa
carismática e inteligente que Elizabeth parece ser. Com ironia e propriedade,
ela discorre sobre o doloroso processo criativo (qualquer que seja), a pressão
e o medo do fracasso depois de um avassalador sucesso e a conexão do artista
com o divino. Vale!
Por Aline Andra