Fonte: Google
Quando se trata de
criatividade e senso de oportunidade, até o erro pode ser um terreno fértil
para inovações.
Igualmente
interessantes são as invenções que fazem sucesso até hoje e foram consequências
de experimentos que “não deram certo”. Tais produtos surgiram do acaso, mas
seus inventores tinham mentalidade alerta para detectar e compreender a
importância de um incidente imprevisto e utilizá-lo de forma construtiva e
rentável. Através dos séculos, descobertas assim, originaram alguns dos mais
fantásticos avanços do mundo em todas as áreas da vida.
“No campo da observação, a sorte só favorece os
espíritos preparados.” (Louis
Pasteur)
PENICILINA
Em 1928, Alexander
Fleming deixou em seu laboratório no Hospital Santa Mary, em Londres, uma placa
com cultura de micro-organismos durante as duas semanas que esteve de férias.
Quando regressou, verificou que a cultura de
Sthaphylococus tinha sido contaminada por um bolor que fizera com que a
bactéria parasse de se desenvolver. O bolor era o fungo produtor da penicilina.
Tinha descoberto, sem querer, o antibiótico, uma das revoluções da Medicina.
ASPARTAME
O edulcorante foi
descoberto em 1965, pelo cientista James Schlatter, da G. Searle& Company.
Na época, ele estava investigando aminoácidos para desenvolver um tratamento
contra a úlcera. Enquanto manipulava o composto, parte da mistura caiu em seus
dedos. Pouco depois, antes de passar a página de um livro, ele levou um dedo à
boca e sentiu o gosto adocicado da substância que transformou a indústria
alimentícia, embora haja muita polêmica sobre seus efeitos negativos no
organismo.
FRISBEE
Esporte popular que
surgiu em 1871, nos Estados Unidos, graças a Confeitaria Frisbie Pie que
pertencia a William Russel Frisbie. Os pratos que embalavam as tortas vendidas
pela confeitaria eram jogados de um lado para o outro pelos jovens do lugar.
Nos anos 40, Walter Frederick Morrison percebeu o potencial desse brinquedo tão
simples, ajustou as medidas para que tivesse uma forma mais dinâmica e lançou
uma versão em plástico.
VELCRO
O engenheiro suíço Georges
de Mestral inspirou-se em seu cachorro de estimação para criar, em 1941, esse
material aderente tão conhecido e utilizado.
Todos os dias, seu cão voltava das caminhadas nos Alpes com sementes de Arctium (carrapicho) grudados no pelo. Movido pela curiosidade, Georges observou a planta pelo microscópio e descobriu que era composta por filamentos entrelaçados com pequenos ganchos nas pontas. Daí surgiu o Velcro – nome originado das palavras francesas velours (veludo) e crochet (gancho) – patenteado em 1951.
Todos os dias, seu cão voltava das caminhadas nos Alpes com sementes de Arctium (carrapicho) grudados no pelo. Movido pela curiosidade, Georges observou a planta pelo microscópio e descobriu que era composta por filamentos entrelaçados com pequenos ganchos nas pontas. Daí surgiu o Velcro – nome originado das palavras francesas velours (veludo) e crochet (gancho) – patenteado em 1951.
MARCA-PASSO
Um assistente de um
professor da Universidade de Bufalo (EUA) cometeu um erro num estudo que iria
gravar os movimentos do coração. Em vez de usar um resistor de 10 mil ohms, ele
escolheu o de 1 megaohm. Percebeu, então, que o circuito causava um movimento
parecido com o do coração, regulando o pulso de pessoas doentes.
TEFLON
O Teflon, camada
aplicada em panelas e frigideiras para impedir que a comida grude no fundo, foi
descoberto a partir de um experimento mal sucedido em 1938, pelo químico
americano Roy Plunkett. Ao tentar usar o clorofluorcarbono (CFC) em processos
de refrigeração, ele abriu uma câmara onde esperava encontrar apenas gás. Em
vez disso, ali estavam apenas flocos brancos que, concentrados, provaram sua
eficiência como lubrificantes e antiaderentes.
MOLA MALUCA
Conhecida
originalmente como Slinky, a mola maluca
foi criada em 1943, pelo engenheiro Richard James quando experimentava molas
para que os instrumentos sensíveis de navios não fossem danificados pelo
balanço das ondas. Um dos protótipos caiu no chão e, em vez de rolar, endireitou-se
novamente. James percebeu o quanto era divertido e patenteou o brinquedo que já
foi vendido para mais de 300 milhões de crianças.
SUPER COLA
Na década de 40,
Harry Coover, químico da divisão Eastman Kodak, em Nova Iorque, estava tentando
criar um plástico claro que pudesse ser usado nas miras de precisão para
soldados. A nova substância, no entanto, era pegajosa demais e teve de ser
descartada. Apenas em 1951, Coover percebeu que essa característica poderia ser
útil. O novo projeto era criar um polímero resistente ao calor para aviões a
jato. Depois de testar o cianoacrilato novamente, ele concluiu que a cola não
precisava de calor nem de pressão para colar duas partes fortemente. A descoberta
foi patenteada em 1958.
VIAGRA
Remédio que foi,
inicialmente, desenvolvidos por pesquisadores do laboratório Pfizer para tratar
a hipertensão e angina sem muito sucesso, acabou resolvendo outro problema de
saúde: a impotência sexual masculina. Sua fórmula foi patenteada em 1996.
FORNO DE MICROONDAS
Em 1945, Percy
Spencer trabalhava na Raytheon, empresa de equipamentos militares e
aeroespaciais. Um dia, enquanto manuseava um aparelho de radar ativo, percebeu
que uma barra de chocolate guardada no bolso de sua calça havia derretido. Ele
percebeu o potencial culinário da descoberta. Em 1946, a empresa patenteou a
ideia e construiu o primeiro forno nomeado Radarange, que pesava 340 kg, tinha
1.8 metros de altura e custava cerca de US$5.000 (cinco mil dólares). O
primeiro alimento preparado no forno foi, obviamente, pipoca.
POST-IT
Em 1970, o químico
Spencer Silver que trabalhava nos laboratórios de investigação 3M, procurava
desenvolver uma cola forte. Seu trabalho resultou num aderente não muito
pegajoso. A invenção foi descartada. Quatro anos mais tarde, um colega de
Spencer resolveu pincelar marcadores de livros com a cola. Tinha nascido a nota
Post-it, um dos produtos mais comuns
em escritórios.
IMPERMEABILIZANTE
Em 1952, um
cientista da 3M, ao desenvolver um projeto para a indústria aeroespacial,
deixou cair um pouco da substância que estava manipulando em seu sapato. Quando
tentou limpá-lo, percebeu que o líquido repelia a água. Foi descoberto o
impermeabilizante Scotchgard, usado
tanto para fins industriais, quanto domésticos (em carpetes, estofamentos de
carros, etc).
RAIOS-X
Raios-X são, na
verdade, fenômenos da natureza, mas foram descobertos por Wilhem Roengen. Ao
fazer uma série de experimentos com cátodos, observou que uma pedaço de papel
estava brilhando, no outro lados da sala. Roengen concluiu que imagens poderiam
ser produzidas com essa técnica e tirou o primeiro raio-X da história: a mão de
sua esposa.
FLOCOS DE MILHO
Em 1894, os irmãos
John Harvey Kellogg e Will Keith Kellogg estavam desenvolvendo alimentos
especiais para pessoas doentes. Will deixou um pouco da massa de trigo para
fazer granola descansando e percebeu que ela havia ficado ressecada. Tentando
aproveitá-la, os irmãos passaram a massa por cilindros para afiná-la, esperando
fazer longas folhas de pão. Conseguiram flocos, que foram assados e fizeram
grande sucesso entre os consumidores. A partir daí, experimentaram fazer os
flocos com vários grãos, inclusive, milho. O invento foi patenteado,
inicialmente, com o nome de Granose e, em 1956, foi criada a empresa Kelloggs.
PICOLÉ
Em 1906, Frank
Epperson, com apenas 11 anos, preparava um refresco na varanda de sua casa, com
uma mistura de refrigerante em pó e água. Quando alguém o chamou, esqueceu sua
bebida ali, no intenso frio. No dia seguinte, viu que o refresco estava
congelado juntamente com o palito que foi usado para mexer o líquido. Descobriu
o picolé que recebeu o nome de Epsicle
e foi patenteado em 1923, mas Frank vendeu todos os direitos sobre a invenção
para uma empresa americana em 1925.
MEIAS DE NYLON
O nylon era apenas
um dos vários polímeros testados pela DuPont, posto de lado, sem ser
patenteado, por ter um ponto de fusão muito baixo. O químico Julian Hill,
brincando com esse rejeito industrial, enfiou um bastão de vidro no composto e,
ao retirá-lo, notou que se formavam fiapos muito delgados que secavam com a
aparência de fios de seda. No processo de espichamento a frio, formavam uma
cadeia molecular longa, linear e resistente como as fibras naturais produzidas
em escassa quantidade pelo bicho-da-seda. No dia 15 de maio de 1940, as lojas
de Nova Iorque venderam pela primeira vez e num só dia, 4 milhões de pares de
meias de nylon.
INSULINA
A remoção do
pâncreas de um cão saudável resultou na descoberta da insulina. Dois médicos
alemães, Joseph von Mering e Oscar Mikowski, fizeram a cirurgia em 1889, para
demonstrar a função do órgão na digestão dos alimentos e, dias depois,
repararam que havia muitas moscas alimentando-se da urina do animal. Após
testarem a urina, verificaram que havia açúcar presente. Pela primeira vez foi
atestada a relação entre o pâncreas, que produz uma substância que controla o
uso do açúcar no organismo e o diabetes.
COOKIES DE CHOCOLATE
Ruth Wakefield, dona
da Toll House Inn, restaurante de comida caseira na beira de uma rodovia
americana, ao descobrir que não tinha chocolate em pó para adicionar à massa
dos biscoitos que estava fazendo, resolveu colocar pedaços de chocolate meio amargo
sobre os biscoitos, achando que eles iriam derreter. Isso não aconteceu e os
biscoitos diferentes tornaram-se um sucesso imediato.
PLÁSTICO BOLHA
Nos anos 50, nos
Estados Unidos, o papel de parede era tendência em casas e escritórios. Em
1957, os engenheiros Alfred Fielding e Marc Chavannes começaram a pesquisar
algum tipo de papel de parede com textura que facilitasse a limpeza. Entre
vários testes, juntaram duas cortinas de box de banheiro e criaram bolhas de ar
dentro delas. O resultado não foi o esperado e a ideia foi descartada. Em 1960,
Frederick W. Bowers, analisando o plástico, resolveu apresentá-lo à IBM, para
que fosse utilizado com embalagem de proteção do Computador 1401. Nascia assim
a Scaled Air Corporation, que passou a fabricar o plástico bolha, um produto
que fatura mais de 4 bilhões de dólares por ano.
FÓSFORO
O químico inglês
John Walker, em 1827, queria descobrir um novo explosivo a base de sulfureto de
antimônio e cloreto de potássio. Ele decidiu sair e deixou as duas substâncias
na mesa do laboratório. Elas colaram-se ao misturador e quando Walker tentou
tirá-las, raspou sem querer o material no chão e fez-se a chama.
ASPIRINA
O remédio mais popular
da História também surgiu de um engano. Em 1870, o químico Felix Hoffman, da
Bayer, estava procurando uma maneira de utilizar o fenol, um germicida, no
tratamento de infecções. Testou um extrato de uma planta de espécie Spiraea, que continha fenol. A pílula de
Hoffman não surtiu efeito no combate às infecções, mas os pacientes notaram sua
eficácia para baixar a febre e para abrandar dores como as causadas por
artrite. A substância ativa do extrato era o ácido acetilsalicílico. Em homenagem
à planta, o medicamento foi batizado de aspirina.
COCA-COLA
O Dr. John
Pemberton, médico que desenvolvia xaropes para curar vários males, queria
descobrir um remédio para curar dores de cabeça à base de vinho tinto, folhas
de coca e nozes. Na segunda tentativa realizada em 1886, usou água gaseificada
e nasceu o famoso refrigerante que, na época, foi chamado de Pemberton’s French
Wine Coca.
Fontes das imagens e
pesquisa: http://exame.abril.com.br
Por Aline Andra
ResponderExcluirMaravilha de pesquisa !
Estou encantada c/ seu blog !
Cada vez mais criativo !!!!!!!!!!!
Namastê