quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Alimento divino


 
 

 
Os especialistas afirmam: o chocolate, com o seu poder psicoativo, seduz e encanta, nos deixando sobre o efeito de magia. Além disso, tranquiliza, beneficia o coração e consumido de maneira responsável (!) pode ser utilizado como aliado terapêutico.
Quem sou eu para discordar? Quase todos os meus sentidos agradecem e aceito prazerosamente e sem culpa estas informações. Chocólatras, avante!
 
BREVE HISTÓRIA DO CHOCOLATE
 
 A árvore do cacau, quando batizada pelo famoso botânico sueco Lineu há uns 250 anos, recebeu o nome de Theo-Broma (em latim, “Alimento Divino”) cacao. Parece que Lineu foi inspirado pelas palavras do Tehilim – o livro dos Salmos – que descreveu o maná com o qual Deus alimentou os filhos de Israel enquanto eles vagaram durante quarenta anos pelo deserto até chegarem à Terra Prometida.
 
 
 
 
Entre 1.500 A.C e 200 d.C.
Por meio de análises de DNA, cientistas apontam o norte da América do Sul como o berço do cacau. Viajantes das rotas comerciais carregam as sementes para a América Central.
 
 
 
 
250-900 D.C.
No México, os maias utilizam cacau como oferenda aos deuses. A semente começa a ser processada. Depois de fermentada, secada, tostada e moída, é obtida uma pasta, que é misturada a água, pimenta e farinha de milho. Surge a primeira forma do chocolate.
 
 
 
 
1400
Astecas dominam a civilização maia. O cacau serve de alimento para o deus Tenochitlán. A bebida só circula entre nobres. Adoçada com mel e especiarias, ganha o nome de cacauhatl (água de cacau) ou xocoatl (água amarga).
 
 
 
 
1513
O cacau já funcionava como moeda entre maias e astecas e, com o domínio dos espanhóis, o uso continua (um escravo pode ser comprado por cem sementes de cacau. Dez sementes pagam uma prostituta e quatro dão direito a um coelho no jantar). Com supostas intenções pacíficas de desenvolver o comércio, Hernando Cortez chega ao México e é recebido pelo Imperador Montezuma, apreciador desta bebida forte e agridoce que ele saboreia em copos de ouro, sempre novos, que depois joga fora para mostrar que a aprecia mais que o ouro. Esta bebida é oferecida ao visitante espanhol que, após aprisionar o Imperador e conquistar o México para o rei da Espanha, resolve plantar cacaueiros em diversas ilhas que tinha capturado e monopoliza o comércio de grãos de cacau. Cortez começa a trocar as sementes por ouro.


 
 
1521
O primeiro navio espanhol carregado de sementes de cacau chega à Europa. Os espanhóis começam a agregar açúcar e outros adoçantes à bebida, tornando-a mais palatável ao gosto europeu. As cozinhas dos mosteiros servem como local de experiências para o aprimoramento do chocolate e a criação de novas receitas. Os monges aperfeiçoam o sistema de torrefação e moenda, transformando-o em barras para serem dissolvidas em água quente, como é apreciado nos salões aristocráticos.  
 
1600-1799
O chocolate quente vira sensação na Europa. O casamento do rei Luís XVIII com Ana da Áustria, uma “chocólatra”, sela a conquista da bebida na França. Um dos convites mais requisitados em Paris é para "o chocolate de Sua Alteza Real". À base do trabalho braçal de escravos africanos, a Espanha e Portugal se tornam principais fornecedores. Surge em Londres, a primeira loja de chocolate, tornando-o um artigo relativamente democrático. É fundada a primeira fábrica de chocolate nos Estados Unidos: A Companhia Barker. Nessa época, o chocolate passa a ser consumido também temperado com cravo ou almíscar, dissolvido em vinho ou leite quente e adoçado com açúcar.
 
1828
O holandês Conrad Van Houten inventa uma máquina que extrai a manteiga do cacau. A parte restante é transformada em pó. A produção da bebida é industrializada. Surge o chocolate sólido, feito de manteiga, pó e massa de cacau.


 
 
 
 
 
1847
A primeira barra comercializada em escala é produzida pela companhia inglesa J. S. Fry & Sons, localizada em Bristol. Tem sabor amargo e bruto. Anos depois, a empresa começa a vender a Fry’s Chocolate Cream Bar. Em 1873, inventa o ovo de Páscoa.
 
 
 
 
1891
Surge a primeira fábrica de chocolates do Brasil, a Neugebauer, fundada por imigrantes alemães no Rio Grande do Sul.
 
1913
 Publicada pela Walter Baker & Company a primeira receita de “tabletes de baunilha”, um doce feito com manteiga de cacau, açúcar, leite e baunilha, depois batizada de “chocolate branco” (que de chocolate só tem o nome: a fórmula não leva cacau, apenas a gordura tirada da semente).
 
1938
 Nasce o Diamante Negro. É batizado em homenagem ao artilheiro da Copa da França, o brasileiro Leônidas da Silva. Lançado o bombom Sonho de Valsa e, quatro anos depois, o Bis.
 
1937
O poder energético e antidepressivo do chocolate é reconhecido. A Companhia Hershey recebe uma tarefa especial do exército americano: desenvolver uma nova ração de chocolate que sustente os soldados no caso de falta de alimentos e que possa ser carregada nos bolsos sem derreter. Surge, com sucesso, a "ração D". 
 
1941
 Nos EUA, Forrest Mars lança o M&M’s, pastilhas de chocolate recobertas com uma camada de açúcar colorido. Ele tinha visto soldados espanhóis comerem algo parecido durante a Guerra Civil Espanhola. A Mars é a maior compradora de cacau do mundo.
 
1970
Começa a fabricação brasileira de chocolate diet, para pessoas com diabetes. O sabor é muito ruim e só melhora a partir da década seguinte, com a combinação de novas substâncias para adoçar o cacau.
 
1985
Chantal Fravre-Bismuth, toxicóloga do Hospital Fernand Vidal, em Paris, investiga as causas da chamada "chocolatemania". Ela estuda como os compostos químicos do produto afetam o corpo humano. Segundo ela, a dopamina, a fenietilamina e 17 receptores de anfetaminas são responsáveis pelo desejo de comer chocolate.
 
2005
Pesquisadores da Universidade Di L' Aquila, na Itália, comprovam que o consumo de chocolate meio-amargo, com alto teor de flavonóides, tem o poder de reduzir a pressão sanguínea em pessoas com hipertensão.
 
2009
Surge Le Whif, um tipo de chocolate inalável, que vem em uma embalagem parecida com uma carteira de cigarros. Vem em quatro sabores, livres de calorias.
 
 
 
 
 
O chocolate também é muito utilizado em esculturas detalhadas. A massa tem um ponto certo de flexibilidade, momento em que é possível dar a ela qualquer forma. Mas deve-se dominar a técnica, caso contrário, ela quebra. Como são artesanais, não há utilização de moldes. Os artistas trabalham livremente com diversos tipos de barras e variadas cores para dar tons diferenciados. Existem vários museus pelo mundo (Alemanha, Bélgica, Espanha, Canadá, Itália, França e Austrália) dedicados às obras de chocolate.
 
 
 "CHOCO MODA"
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"CHOCO CASA"
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"CHOCO TEMA LIVRE"
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fontes das imagens e pesquisa: www.taringa.net
                                                         www.12thblog.com
                                                         http://corcholat.com
                                                         www.art-spire.com
                                                         http://meioligado.blogspot.com.br
                                                         http://bocaberta.org
                                                         www.dateriles.com
                                                         www.chabad.org.br
                                                         http://chc.cienciahoje.uol.com.br
                                                         http://revistagalileu.globo.com
                                                         http://correiogourmand.com.br




Por Aline Andra


                                   

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