A monogamia, cada
vez menos valorizada entre os humanos, é mais que uma boa
opção para outras espécies. Do ponto de vista biológico, trata-se de uma adaptação onde fatores de caráter
social e a necessidade de sobrevivência são a motivação para
o desenvolvimento dentro de núcleos familiares e para a fidelidade conjugal.
Que sejam, então, imagens idealizadas, mas não são românticas?
Ao contrário de
outros predadores, os lobos evitam andar sozinhos. Eles preferem formar
famílias, compostas por uma fêmea e um macho adultos junto com suas crias. A
mãe, inclusive, conta com a ajuda do primogênito para cuidar do resto dos
filhotes.
Além de escolherem
um único parceiro, nessa espécie é o macho que engravida, pois ele possui uma
bolsa incubadora em que transporta os ovos depositados pela fêmea. Apesar de
carregarem os filhotes, os machos têm todas as características e hormônios
específicos do próprio sexo.
ARIRANHA
Esta espécie,
originária da América do Sul, forma famílias que viajam, caçam, brincam e
dormem juntas. Seu núcleo principal é formado pelo casal de adultos que também
cuida de seus filhotes com a ajuda do primogênito.
Espécie de uma
beleza impressionante que também é fiel aos seus parceiros. Vivem em grupos ou
apenas em casais. Tanto machos como fêmeas são responsáveis pelo cuidado dos
filhotes. Outra característica interessante é que, durante o período de incubação
dos ovos, o macho assume a tarefa de alimentar sua parceira.
De maneira similar
ao lobo cinza, este casal cuja reputação não corresponde aos seus costumes
familiares, mantém-se unido por toda a vida. Caçam e habitam em territórios
definidos, onde criam seus filhotes e se defendem de outras matilhas.
Esta curiosa espécie
estabelece uma comunicação bem mais produtiva que muitos casais de humanos. Seus
cânticos noturnos são chamados entre um macho e uma fêmea que estão
emparelhados e permanecem juntos a maior parte de suas vidas.
Também conhecidos
como símios menores e por sua característica de andar sobre duas patas, estes
animais formam casais de macho e fêmea que se estabelecem nas copas das árvores
e são frequentemente acompanhados de suas crias.
Estes grupos
familiares são formados pelo casal e seus filhotes. Geralmente são compostos
por sete a oito membros que cooperam entre si para realizar as obras de
engenharia perfeitas que caracterizam seu estilo de vida.
Consideradas as
maiores aves do continente americano, esta espécie tem uma expectativa de vida
de aproximadamente cinquenta anos. Mais da metade de suas existências vivem
como somente um casal. Antes disso, costumam viver em família junto a seus
progenitores.
Animais africanos
que medem aproximadamente 60 cm de comprimento e 35 cm de altura. Formam casais
por toda a vida, habitando em territórios definidos onde cuidam de seus
filhotes.
O casal tem uma
característica bem peculiar: o macho colabora com a fêmea na função de chocar o
ovo, que é colocado por ela no final do outono e incubado por ele durante o
inverno. A adaptação parece dever-se às difíceis condições climáticas que sofre
esta espécie que habita a Antártida, motivo pelo qual procuram maximizar suas
possibilidades de sobrevivência.
“Ao estudar as características e a índole dos animais,
encontrei um resultado humilhante para mim.” (Mark Twain)
Fontes das imagens e pesquisa: www.mdig.com.br
Por Aline Andra
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