A freira Maria
Isabel Guerra (Madrid, Espanha, 1947) é uma pintora cuja obra de magistral
técnica hiper-realista, onde o tratamento de luz tem significado especial, tem sido
comparada a do pintor holandês Vermeer.
Isabel foi filha
única de família culta e abastada. Autodidata, iniciou-se na pintura aos doze
anos e, aos quinze anos, fez sua primeira exposição na sala Toisón de Madrid.
Com vinte e três anos,
ingressou na vida monástica. Hoje, vive em clausura no Monastério de Santa
Lúcia, da Ordem Cisterciense em Zaragoza, onde encontra sereno isolamento. Só
sai de lá a cada três ou quatro anos para expor seu trabalho em Madrid,
atraindo grande público. Sua pintura já foi apreciada em mais de vinte
exposições individuais e outra tantas coletivas desde 1960.
Também escreveu e
publicou El libro de la paz interior:
pinturas e mensajes (Barcelona, Ed. Syria, 2005), onde comenta quarenta e
oito de seus quadros.
Acadêmica de honra
da Real Academia de Belas Artes de San Luís e acadêmica correspondente da Real
Academia de Belas Artes e Ciências Históricas de Toledo, Isabel, normalmente, inicia
seu dia às cinco horas da manhã e, depois de quatro horas de oração, começa seu
trabalho no atelier, cumprindo o tema beneditino ora et labora (“ora e trabalha”). Sua pintura é a única atividade
que diferencia sua rotina da praticada pelas demais religiosas do mosteiro, pois
estas se dedicam à restauração de livros antigos.
Embora também pinte
magníficas naturezas-mortas, a figura humana em atitudes de repouso ou
contemplação é o seu principal tema. Sua obra contém, sobretudo, uma mensagem
de resistência pacífica: “a beleza sendo possível,
nem tudo está perdido...”
Fonte das imagens e
pesquisa: http://ermundodemanue.blogspot.com.br
Por Aline Andra
Nenhum comentário:
Postar um comentário