quinta-feira, 27 de junho de 2013

Instinto maternal





Em 2009, a Universidade de Oxford publicou uma pesquisa que esclarece que, finalmente, foi descoberta uma região do cérebro que é responsável pelo instinto maternal.
Em primeiro lugar, é importante diferenciar instinto de amor maternal. O amor de mãe é construído através de um vínculo que pode ou não surgir desde a descoberta e aceitação da gestação e se intensifica com o convívio e não baseado numa exigência biológica. O instinto maternal é uma orientação natural vinda dos sentidos. Assim como fomos treinados para entender que estamos com fome, sono ou em perigo através do olfato, da audição ou da visão, temos condições de sentir impulsos em outras direções. Um sentido mais sutil que os cinco básicos conhecidos que nos moveria em virtude da urgência de cuidar e suprir as necessidades de alguém desprotegido é, evidentemente, um impulso que pode ser seguido ou não. Não se trata de um padrão comportamental fixo, visto que a escolha da maneira de agir é flexível e extraordinariamente adaptada ao ambiente e fatores circunstanciais.
O instinto maternal revela um pacto de compromisso em que um ser mais capacitado ou evoluído presta auxílio a outro em estágio de aprendizado.
Recentemente foi bastante comentada a atitude da argentina Andrea Rivas, mãe de uma criança, na época, com cinco meses, que resolveu amamentar dois cães da raça Rottweiler que foram abandonados ainda filhotes.
“Não me dá má impressão, na verdade sinto ternura”, disse ela.
No reino animal, especialmente entre os mamíferos, o instinto materno é tão aguçado quanto o das mulheres da raça humana. Várias fêmeas adotam e cuidam de filhotes indefesos mesmo que não sejam da mesma espécie.
Reações espontâneas e sem preconceitos. Algo que a ciência começa a comprovar, mas só a natureza pode explicar.  


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Fontes das imagens e da pesquisa: www.mdig.com.br
                                                               www.minha vida.com.br

 

 

Por Aline Andra
 
 
 

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