Em 2009, a
Universidade de Oxford publicou uma pesquisa que esclarece que, finalmente, foi
descoberta uma região do cérebro que é responsável pelo instinto maternal.
Em primeiro lugar, é
importante diferenciar instinto de amor maternal. O amor de mãe é construído
através de um vínculo que pode ou não surgir desde a descoberta e aceitação da
gestação e se intensifica com o convívio e não baseado numa exigência biológica.
O instinto maternal é uma orientação natural vinda dos sentidos. Assim como
fomos treinados para entender que estamos com fome, sono ou em perigo através
do olfato, da audição ou da visão, temos condições de sentir impulsos em outras
direções. Um sentido mais sutil que os cinco básicos conhecidos que nos moveria
em virtude da urgência de cuidar e suprir as necessidades de alguém desprotegido
é, evidentemente, um impulso que pode ser seguido ou não. Não se trata de um
padrão comportamental fixo, visto que a escolha da maneira de agir é flexível e
extraordinariamente adaptada ao ambiente e fatores circunstanciais.
O instinto maternal
revela um pacto de compromisso em que um ser mais capacitado ou evoluído presta
auxílio a outro em estágio de aprendizado.
Recentemente foi
bastante comentada a atitude da argentina Andrea Rivas, mãe de uma criança, na época, com cinco meses, que resolveu amamentar dois cães da raça Rottweiler que foram
abandonados ainda filhotes.
“Não me dá má
impressão, na verdade sinto ternura”, disse ela.
No reino animal,
especialmente entre os mamíferos, o instinto materno é tão aguçado quanto o das
mulheres da raça humana. Várias fêmeas adotam e cuidam de filhotes indefesos mesmo
que não sejam da mesma espécie.
Reações espontâneas e
sem preconceitos. Algo que a ciência começa a comprovar, mas só a natureza pode
explicar.
Fontes das imagens e da pesquisa: www.mdig.com.br
Por Aline Andra
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