quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Jardinagem de guerrilha






Num mundo tão caótico, cada vez mais incompreensível, tendemos a perder a esperança de mudanças significativas e transformações. E aí...

Eu, aqui do meu casulo, acredito que iniciativas pessoais e pequenos gestos podem fazer a diferença. Senão para o planeta, pelo menos, para algumas pessoas. No desdobramento dessas ações e reações alguma coisa positiva advirá.

O inglês Steve Wheen, inspirando-se na “jardinagem de guerrilha” que consiste num movimento de ativismo político, onde terrenos abandonados ou negligenciados por seus donos legais são utilizados para plantio de culturas alimentares ou decorativas, criou sua versão bem humorada que repercutiu no mundo inteiro: um protesto em forma de arte. Miniaturas de jardins são plantadas nos buracos das ruas e calçadas. Seu comprometimento não é só com a cidadania, apontando o estado de abandono das grandes cidades, mas com a tentativa de criar beleza, um minuto de alegria e felicidade.


Diz ele: “Para mim, isso está tornando algo de péssima qualidade em algo feliz. Pelo menos faz com que as pessoas parem e pensem sobre o ambiente em torno deles e espero que também faça-os desacelerar um pouco. As pessoas hoje em dia estão sempre tão ocupadas que acho que meus jardins podem dar uma acalmada nisso tudo.”

Gostei da ideia. Fiquei pensando que se nós, no Rio de Janeiro, fizéssemos o mesmo, passaríamos a viver numa imensa, colorida e aprazível área verde a perder de vista. Não é tentador?








Fonte das imagens e pesquisa: http://thepotholegardener.com 




Por Aline Andra



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