segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

La dolce vita

 
Fonte: Google
 

Os tamborins ainda nem esfriaram e já se fala na Páscoa. A Mídia e o comércio têm lá os seus motivos e eu não pretendo entrar nesses detalhes hoje. Assunto ácido para outro post – quem sabe...

Este é um momento doloroso para os chocólatras irrecuperáveis, categoria na qual me incluo. Não por acaso este Blog é da cor do chocolate. Puro deleite.

É a época de entrar numa loja ou supermercado para fazer uma compra qualquer e enfrentar uma profusão de ovos de Páscoa, bombons, chocolates de todos os feitios e tamanhos, pendurados sobre nossas cabeças, em todos os cantos, tirando-nos a respiração, a vontade de lutar e dando-nos a certeza de que é mais fácil aceitar o destino.

Mesmo ciente da indecente manipulação, digo mesmo, não há determinação que resista ao tal pecado capital. No meu caso, se a tentação vier acrescida de avelãs ou menta, então, o dano é irremediável.

Por isso, imaginem a seguinte situação: estava eu, ainda sob controle, garimpando receitas charmosas nos meus Blogs prediletos, quando me deparei com várias feitas com... Nutella!!! Hã?? Como assim? Nutella in natura já é uma perdição. Degusto às colheradas. Pode ficar melhor?! Pode!

Como ainda não cheguei à idade da sabedoria, entreguei os pontos, certifiquei-me que o marido aprecia mesmo é a minha beleza interior e resolvi experimentar essas receitas e outras mais que ainda vou descobrir.

O importante é ser feliz. O resto é detalhe.

Para quem pensa como eu...

 
 
 
 
Fonte: Google
 
 SORVETE DE NUTELLA

- Ingredientes:

. 3 copos de leite

. 1 copo de Nutella

- Modo de fazer:

. Bater o leite e a Nutella no liquidificador até formar uma mistura homogênea.

. Colocar esta massa em formas de picolé ou em um pote fechado e levar ao freezer por, no mínimo, 3 horas.

Delícia!

Outras receitas, aqui.
 

Curiosa que sou, fui atrás da história da Nutella. Achei-a muito interessante.

Devido ao racionamento imposto no período pós 2ª guerra mundial, havia escassez de cacau, base para a produção do chocolate, tornando-o um produto caro.

Na Itália, numa pequena pâtisserie na cidade de Alba, no Piemonte, Pietro Ferrero teve a ideia de misturar nozes, cacau, avelãs e leite que resultou numa massa sólida que era vendida aos pedaços. Deu-lhe o nome de Giandujot. Por ser econômica, energética e saborosa, alcançou rápido sucesso.

Em 1949, num tórrido verão, o doce começou a derreter e a se transformar numa massa cremosa. Ferrero, então, resolveu colocá-la em potes e vendê-la como produto para passar no pão. Foi renomeada  Supercrema.

Em 1964, o filho de Pietro Ferrero, Michele, melhorou a fórmula tornando-a mais macia e deu-lhe o nome que conhecemos (derivado da palavra inglesa nut=nozes e da palavra italiana nociolli=avelã).
 
Somos todos gratos a este homem visionário.


 
Por Aline Andra
 



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