Nascido em Nápoles (Itália) em 1860, Vincenzo Irolli formou-se no Instituto de Belas Artes em 1877. A partir de 1879, focou seu trabalho em retratos compostos de crianças, figuras maternas e cenas do cotidiano. Com sua pintura fragmentada, de colorido vigoroso, com variações na quantidade de tinta e efeitos únicos de claro-escuro, Irolli abriu caminho para estilos futuros como o Impressionismo, mas era, acima de tudo, um pintor realista.
Durante os anos da juventude, entre 1883 e 1895, devido a dificuldades financeiras, ele trabalhou arduamente e negociou suas obras com um comerciante de Nápoles que arranjou para que elas fossem copiadas por artistas de menor talento, mas igualmente necessitados e vendidas em massa para o público em geral. Essas produções foram, posteriormente, atribuídas a Irolli sem, entretanto, prejudicar sua reputação.
Participou dos principais eventos nacionais e de outros países como França, Inglaterra, Alemanha e Espanha, ganhando diversos prêmios e medalhas. Sua presença no cenário artístico só terminou com sua morte em 1942.
Atualmente, suas obras são muito requisitadas nos mais importantes leilões do mundo todo.
Gosto muito de sua pintura quase narrativa e impactante. Tenho sempre a impressão de que, sob um olhar atento, as pessoas retratadas vão movimentar-se, sair da tela e contar-me suas histórias. Loucura? Pode ser... Mas não é essa a função da Arte? Provocar nossos sentidos e sensações, aumentar nossa capacidade de percepção e abrir uma janela para o imaginário?
Fonte das imagens: Google
Fontes das pesquisas: www.sabercultural.com
Por Aline Andra
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