Crianças brincando,
que utilizavam sem saber, técnicas de uma prática secular: o Origami.
“Todo Origami começa quando colocamos as mãos em
movimento. Há uma grande diferença entre compreender alguma coisa através da
mente e conhecer a mesma coisa através do tato”. (Tomoko Fuse)
Origami é uma palavra
japonesa composta do verbo dobrar (ori) e do substantivo papel (kami).
Significa literalmente “dobrar papel”. Tradicionalmente a técnica do Origami
exige que nada seja colado, cortado ou desenhado. Os registros sobre sua origem
não são claros, embora exista a hipótese de que teria surgido na China desde
que o papel foi inventado em 105 d.C por Ts'ai Lun, um oficial da corte, que
obteve a primeira folha provavelmente triturando água com retalhos de seda,
cascas de madeira e restos de rede de pescar para substituir a dispendiosa seda que se utilizava para escrever.
No Japão, o papel
foi introduzido pelos monges budistas coreanos no ano de 610 e os japoneses
desenvolveram a sua própria tecnologia usando fibras vegetais extraídas de
plantas nativas.
Foram os samurais, no início do séc. 17, os responsáveis pela criação dos primeiros origamis que conhecemos atualmente. O mais interessante é que, ao contrário da visão infantilizada que se tem da tradição da dobradura de papel até o início do séc. 20, o Origami foi praticado como passatempo restrito aos adultos. O alto custo do papel deve ter sido uns dos motivos.
Foram os samurais, no início do séc. 17, os responsáveis pela criação dos primeiros origamis que conhecemos atualmente. O mais interessante é que, ao contrário da visão infantilizada que se tem da tradição da dobradura de papel até o início do séc. 20, o Origami foi praticado como passatempo restrito aos adultos. O alto custo do papel deve ter sido uns dos motivos.
O registro mais
antigo sobre dobraduras de papel está num poema de Ihara Saikaku datado de 1680
e as primeiras ilustrações de modelos, nas gravuras Ranma Zushiki, são de 1734.
Inicialmente a prática da dobradura era restrita às cerimônias religiosas e
festivas. Mais tarde, porém, o papel ficou mais abundante e os origamis
tradicionais tornaram-se populares.
A garça japonesa ou
tsuru, uma ave considerada sagrada, tornou-se o símbolo de felicidade e longevidade mais conhecido.
Segundo a cultura japonesa, aquele que fizer mil origamis de tsuru teria um pedido realizado, uma crença popularizada pela história de Sadako Sasaki, vítima do atentado nuclear de Hiroshima. A menina, com 2 anos, ainda viveu até os 12 anos quando já com leucemia (doença que abateu milhares de pessoas como consequência da radiação atômica) e hospitalizada, acreditou que se fizesse 1000 tsurus, ficaria curada. Só conseguiu fazer 644. Seus colegas de escola acabaram os restantes para homenagear a memória e pedido de Sadako. As 39 crianças conseguiram mobilizar mais de 3000 escolas no Japão e 9 de outros países e assim juntaram a quantia necessária para a construção do "Monumento das crianças à Paz" (1958), localizado no Parque da Paz, em Hiroshima. Todos os anos, milhares de pessoas visitam o memorial e depositam cadeias de tsurus dobrados em sua base. Cada um deles é uma oração e um desejo pela paz.
Até 1960, a técnica do origami era imutável e os modelos reproduzidos anonimamente eram transmitidos verbalmente de geração para geração.
Segundo a cultura japonesa, aquele que fizer mil origamis de tsuru teria um pedido realizado, uma crença popularizada pela história de Sadako Sasaki, vítima do atentado nuclear de Hiroshima. A menina, com 2 anos, ainda viveu até os 12 anos quando já com leucemia (doença que abateu milhares de pessoas como consequência da radiação atômica) e hospitalizada, acreditou que se fizesse 1000 tsurus, ficaria curada. Só conseguiu fazer 644. Seus colegas de escola acabaram os restantes para homenagear a memória e pedido de Sadako. As 39 crianças conseguiram mobilizar mais de 3000 escolas no Japão e 9 de outros países e assim juntaram a quantia necessária para a construção do "Monumento das crianças à Paz" (1958), localizado no Parque da Paz, em Hiroshima. Todos os anos, milhares de pessoas visitam o memorial e depositam cadeias de tsurus dobrados em sua base. Cada um deles é uma oração e um desejo pela paz.
Até 1960, a técnica do origami era imutável e os modelos reproduzidos anonimamente eram transmitidos verbalmente de geração para geração.
Uchiyama Koko foi o
primeiro a patentear suas criações. A partir daí, houve uma explosão de
interesse por essa habilidade e duas vertentes surgiram: a da escola oriental,
onde o fundamental é o talento natural do origamista, que conta com sua
experiência, instinto e domínio do imprevisto e a da escola ocidental que se
baseia no estudo matemático das dobras do papel, perseguindo a exatidão da
forma e das proporções com auxílio, inclusive, de programas de computador mas
focando também no aspecto artístico.
Atualmente, muitos
origamistas são apreciados e reconhecidos no mundo inteiro, elevando o Origami
ao status de Arte.
Admiro,
principalmente, as obras de Hojyo Takashi, que consegue unir perfeitamente
técnica e sensibilidade.
Fontes das Imagens: Google
Fontes das
Pesquisas: http://yamashitatereza.wordpress.com
Por Aline Andra
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